A Origem
Casa Féteira
O lagar surge em 1912 pelas mãos de José Luiz Fèteira, bisavô dos actuais proprietários, numa época em que, nas encostas da Serra de Candeeiros se consolidava a cultura do olival, por influencia decisiva dos monges cistercienses que, no Sec XVIII introduziram a “galega” nestas terras de Alcobaça e Porto de Mós.
Dos 7 lagares de azeite a funcionar em meados do Sec XX, na freguesia de Pedreiras, o lagar da Casa Feteira é o único ainda em laboração, tendo sido o primeiro a obter em 22 de Fevereiro de 1930 a autorização legal de produção, conferida por alvará assinado pelo Ministro da Indústria da época.
Constituída em 2007 a Casa Feteira – Sociedade Agrícola Lda, uma empresa de cariz familiar constituída pela 5ª geração para integrar o património herdado, e para conseguir os investimentos necessários que lhe têm permitido renovar e melhorar a capacidade produtiva, sendo hoje considerado um dos lagares de referência e um dos mais modernos e avançados da região.
Com 12 hectares de olival biológico maioritariamente de variedade Galega, a sociedade tem o controlo da cadeia de produção e da extracção, controlando também a área comercial, onde figuram as 3 gamas de Azeites:
Casa Féteira, Vila Forte e Quinta da Capeleira.
“Um Azeite com História”
O Lagar
Completamente renovado em 2007 e com um reforço da capacidade produtiva em 2018 o lagar tem hoje uma capacidade instalada de laboração na ordem dos 3000kg de azeitona por hora.
Trata-se de tecnologia de separação de 2 fases por centrifugação, em circuito fechado e a baixas temperaturas, sempre inferiores a 35º C.
Configurado para trabalhar por partidas, este lagar pode extrair 7 azeites diferentes quase em simultâneo, sem misturas, permitindo assim que os pequenos olivicultores da região possam consumir o azeite das suas próprias azeitonas.